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quinta-feira, 2 de julho de 2020

QUEM MORRE DE COVID?

@ Márcio Metzker – 2/7/20

No início da pandemia, a morte do presidente do banco Santander na Europa nos levou a crer que o vírus mataria ricos e pobres indistintamente. Um mês atrás, passei pela Savassi e vi a classe média alta nas filas do lado de fora dos restaurantes, pegando seu marmitex. Achei que seria divertido considerar que o coronavírus estava realizando a revolução socialista mundial sonhada pelos idealistas.

Mas acho melhor não comemorar, porque logo começaram as discriminações: os testes enviados às cidades pequenas são exclusivos para uso dos policiais militares, autoridades e equipes de saúde. Não tem teste para o povão. Quando surgir uma vacina eficaz é quase certo que os pobres vão ficar no final da fila, a não ser aqueles que se ofereceram como cobaias.

Descartando as teorias conspiratórias e as disputas políticas, podemos acreditar que as autoridades de saúde estejam informando com a possível exatidão o número de cidadãos infectados, hospitalizados e mortos, mas está passando da hora de estratificá-los social e economicamente, para desmascarar interesses geopolíticos. A política é imoral, e muitos governantes podem estar comemorando secretamente a redução drástica de seus problemas sociais crônicos.

Já sabemos que nos Estados Unidos a taxa de sobrevivência dos infectados é diretamente proporcional à qualidade do seu plano de saúde. Podemos inferir que os cucarachas latinos e os imigrantes asiáticos sejam os que mais morrem, seguidos pelos cidadãos ianques que dependem dos serviços de saúde pública. Ou seja, Mr. Trump está tendo mais sucesso em se livrar dos seus ilegais com o vírus do que com as medidas truculentas de expulsão e do muro que erigiu na fronteira do México.

O principal problema da Itália era a grande população de idosos. O vírus tratou de ceifar até agora 38 mil velhos daquele país, dando um alívio nas despesas assistenciais e previdenciárias. O mesmo ocorre na Espanha, na França e na Inglaterra. Aqui no Brasil não será diferente. Os que mais morrem, além dos velhos, são os moradores de favela, palafitas e periferias que se aglomeram nos ônibus e nos metrôs, e respiram o mesmo ar dos infectados. Enquanto isso, os ricos ficam seguros em seus condomínios de luxo e só saem em seus carrões climatizados, para pressionar as autoridades e exigir que seus operários voltem ao trabalho. Até os prefeitos que decretam lockdown não são tão isentos assim à pandemia: sua motivação subjacente à prioridade de salvar vidas é a de não perder

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016



FHC RECONHECE FILHO DE EX-AMANTE


sábado, 12 de julho de 2014

Protestantes congestionam 10 km da MG-431 por falta de água


PSDB se especializando em falta de água: Não basta apenas o estado de São Paulo, como também tiveram o descuido com município Pará de Minas


"Situação está insuportavel", diz manifestante (Foto: Laura Abreu/Divulgação)
500 moradores de Pará de Minas protestaram a falta de água fechando os dois sentidos da rodovia MG-431 na sexta feira passada, dia 11 de julho. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), os manifestantes interromperam o trânsito na rodovia por aproximadamente duas horas, gerando um congestionamento de aproximadamente 10 quilômetros.
Segundo os manifestantes, o problema na cidade ocorre desde 2009. A Copasa, para variar, não anda fazendo o seu papel, sendo que em setembro de 2013 o município teve que declarar calamidade pública mediante a falta recorrente de água.
O Ministério Público, nessa semana, procurou à Prefeitura e a Copasa para manterem o abastecimento diário de água. Mediante a isso, a Copasa emitiu uma liminar que solucionará o problema no prazo de 10 dias em Pará de Minas. Já a prefeitura pediu suspensão da liminar, pois não há água no município, forçando a Copasa recorrer à justiça. Sendo assim, a prefeitura abriu um edital para contratar uma empresa de abastecimento e tratamento de água. Em resposta, a Copasa diz que permanecerá no município com o compromisso em solucionar problemas referentes a água, mesmo não fazendo parte de nenhuma licitação.

Moradores manifestam pela falta de água em Pará de Minas (Foto: Laura Abreu/Divulgação)Hoje, a estação de tratamento de água chegam em média 60 litros de água por segundo, sendo que antes, a média era de 240 litros por segundo. Mais uma vez, citaram que o problema pela falta de água seja a estiagem, mas acompanhando este caso e comparando com a grande crise no estado de São Paulo, vemos que a incompetência seja governamental, pois ambos os estados são geridos pelo PSDB há anos. Existem tecnologias para prevenirem isso, ações responsáveis a serem tomadas e uma gerência mais apta para firmar tal compromisso.