As Melhores do "Vai..."

sábado, 12 de julho de 2014

Protestantes congestionam 10 km da MG-431 por falta de água


PSDB se especializando em falta de água: Não basta apenas o estado de São Paulo, como também tiveram o descuido com município Pará de Minas


"Situação está insuportavel", diz manifestante (Foto: Laura Abreu/Divulgação)
500 moradores de Pará de Minas protestaram a falta de água fechando os dois sentidos da rodovia MG-431 na sexta feira passada, dia 11 de julho. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), os manifestantes interromperam o trânsito na rodovia por aproximadamente duas horas, gerando um congestionamento de aproximadamente 10 quilômetros.
Segundo os manifestantes, o problema na cidade ocorre desde 2009. A Copasa, para variar, não anda fazendo o seu papel, sendo que em setembro de 2013 o município teve que declarar calamidade pública mediante a falta recorrente de água.
O Ministério Público, nessa semana, procurou à Prefeitura e a Copasa para manterem o abastecimento diário de água. Mediante a isso, a Copasa emitiu uma liminar que solucionará o problema no prazo de 10 dias em Pará de Minas. Já a prefeitura pediu suspensão da liminar, pois não há água no município, forçando a Copasa recorrer à justiça. Sendo assim, a prefeitura abriu um edital para contratar uma empresa de abastecimento e tratamento de água. Em resposta, a Copasa diz que permanecerá no município com o compromisso em solucionar problemas referentes a água, mesmo não fazendo parte de nenhuma licitação.

Moradores manifestam pela falta de água em Pará de Minas (Foto: Laura Abreu/Divulgação)Hoje, a estação de tratamento de água chegam em média 60 litros de água por segundo, sendo que antes, a média era de 240 litros por segundo. Mais uma vez, citaram que o problema pela falta de água seja a estiagem, mas acompanhando este caso e comparando com a grande crise no estado de São Paulo, vemos que a incompetência seja governamental, pois ambos os estados são geridos pelo PSDB há anos. Existem tecnologias para prevenirem isso, ações responsáveis a serem tomadas e uma gerência mais apta para firmar tal compromisso.

domingo, 18 de maio de 2014

Texto essencial indicado por Tateto Geraldo André



A linguagem é uma das formas de se comunicar.
Ela pode ser escrita, falada, expressada em forma de mímica e tantas outras formas.
A cada dia, o bicho homem que se diz racional descobre várias formas de se comunicar com os elementos que circulam
o seu meio.

Quando se quer fazer alusão a algo é de praxe que se indique a origem do objeto aludido.
Nesse aspecto quanto mais embasada for a origem em que pauta para desenvolver um tema, mais credibilidade
se dá ao fato em questão.  Logo convencionou-se. Tudo que se escreve é mister que se indique a origem da afirmativa, sob pena de o dito não ter nenhum valor confiável.
VERDADEIRO OU FALSO?
Depende da profundidade em que  se pretenda declinar para responder a esta questão. Se quer ser superficial e acomodado
é mais simples aderir à mesmice sem demonstrar nenhum pouco de senso investigativo, por mais comum que se pareça o tema.

A infelicidade de uma decisão jurista que está sendo hoje divulgada na mídia brasileira acerca das liturgias realizadas pelos afro descendentes demonstra claramente o despreparo desse jurista a respeito das várias formas da leitura.
Quando ele afirma ter validade somente as religiões que possuem um aparato literário e uma pessoa expert em decodificar
os dizeres da literatura em mãos para seus seguidores o jurista dá uma prova incontestável de sua ignorância a respeito das várias formas de se comunicar.
Ferindo o art. 5º da Constituição Federal  o Juiz confirma sua inclinação tendenciosa a favor de um certo seguimento religioso, esquecendo da máxima jurídica, o princípio da IMPARCIALIDADE.

Quero antes de justificar a minha posição, dizer que os fatos antecedem à escrita seja ela de qualquer forma. É elementar que se vou escrever a respeito de qualquer tema, necessário é que eu tenha o fato concreto e palpável.
A etiologia da  palavra religião foi totalmente ignorada pelo jurista por omissão ou por conveniência quando afirma que os cultos Afro brasileiros não podem ser reconhecidos como religião.

Lembrar que o verbo religar-se está  intimamente ligado às ações ancestrais praticada pelos Afro brasileiros. Eles nada fazem sem que seja louvado os seus ancestrais na certeza de assim praticando a todo instante o ato religioso de religar-se ao seu passado.

As literaturas a que faz alusão o infeliz jurista foram escritas por mãos humanas, que sujeitas a falhas, se pautou um dia ao relato ORAL forma também criticada pelo jurista em sua decisão.

A grande diferença entre a forma de cultuar o passado do religioso Afro e afirmado pelo jurista é que o ancestral está presente entre  todos que conseguem vê-lo, ouvi-lo e toca-lo. Mas para tal necessário é que se dispa de todos os pecados capitais e das mazelas humanas de desonra à herança deixada a todos nós pelo CRIADOR.
Até quando um ser humano irá insistir em desprezar a verdadeira linguagem que comprova as razões dos atos capazes de aumentar a longevidade dos seres viventes?

Muito antes da criação da espécie humana, Deus criou a NATUREZA. Ele se faz presente em todos os elemento de sua Criação assim como no homem.
Então quando se cultua Deus na Natureza, o Afro descendente volta à sua origem, para alimentar seu espírito e sua ligação com DEUS.

Deus é tão Pai em sua obra, que deu para o ser humano, muito antes de sua criação, os elementos que serviriam para a sua subsistência. Faço alusão a NATUREZA.    Natureza esta que esse mesmo ser humano vem ao longo dos tempos destruindo indiscriminadamente.
Mas esse fato não pode ser imputado aos religiosos Afro brasileiro, pois eles veem em Deus  toda a Natureza. Assim sendo eles não a maltrata, pois estaria maltratando seu próprio Criador bem diferente do que  fazem os seres humanos que se dizem Racionais.

Quisera poder nesse pequeno texto demonstrar quão é bela essa relação Deus e o entendimento de união a ELe por parte dos Religiosos Afro brasileiros.
Mas imaginem aqueles que já ouviram falar então do ciclo da água que se aprende nas escolas do ensino primário (*), se conhecessem também , esse mesmo ciclo cultuado, cantado, dançado, vestido e demonstrado a todos, só que poucos conseguem vê-lo, no culto às Divindades existentes em cada fase desse ciclo. MUILU. ANGORÔ, ANGOROMÉIA, ZINGALUMBONDO, ANGURUCEMAVULU, NZAJI, NDANDALUNDA, KALUNGA, KTEMBU, KSIMBI E ACARAMOSI. Todos são Minkisi presentes no ciclo da água. Conhecer cada um deles é corriqueiro dentro dos cultuadores Afro Brasileiros.   
Desta forma tosos os fenômenos da Natureza são conhecidos e respeitados como a verdadeira presença viva do CRIADOR. Onde se enxerga ciência os Afro descendentes enxergam Deus.

Para ler a natureza não há necessidade de livros e muito menos de um líder para orientar a quem quer que seja. Basta ter sensibilidade e humildade para reverenciar o tamanho da OBRA DE DEUS. E assim certificar como somos infinitamente pequenos diante Dele.  

Peça a um desses fanáticos por defender que Deus só se vê através de livros, para descrever com profundidade cientifica, identificando  os elementos, por exemplo o ciclo da agua, dentro desses livros a que faz alusões esse jurista que depôs contra a religião dos Afro descendentes.


       E pensar que os verdadeiros desmandos que ocorrem hoje ficam engavetados anos a fio por falta de despacho jurista.
Assistimos todos os dias assassinatos, sequestros de crianças, roubos, assaltos, tráficos de drogas, estupros, discriminação feminina, politicagem, são tantos fatos que carecem de juristas para decidir e impedir que os seres humanos filhos do Criados sejam tão agredido em seus direito de ir e vir, pois não se tem mais certeza de que ao sair de casa se a ela retornará a salvo.    

Se esse texto despertar algum interesse a quem quer que seja coloco-me à disposição para defendê-lo religiosamente e academicamente em qualquer instância.

(*) A água é o líquido mais importante que existe na Terra. Ela cobre quase 75 por cento da superfície do planeta, na forma de oceanosrioslagos. Todas as plantas e todos os animais precisam de água para sobreviver.
A água pode ser encontrada em três estados físicos: líquido, sólido (gelo) ou gasoso (vapor). Nos três estados, as moléculas ficam em constante movimento. A velocidade dessa movimentação é que determina o seu estado físico. Como gelo, as moléculas de água vibram, mas praticamente não saem do lugar. No estado líquido, elas se movimentam mais rapidamente, mas permanecem próximas umas das outras. Como vapor, elas se agitam tão rápido que se dispersam em todas as direções.
O calor faz a água mudar de um estado físico para outro. Quando o gelo é aquecido, as moléculas de água se movem mais rápido e se distanciam mais. Assim, o gelo derrete e se torna líquido. Quando a água em estado líquido é aquecida, as moléculas se aceleram ainda mais. As que se encontram na superfície começam a se agitar e a se dispersar pelo ar. Desse modo, o líquido se evapora, ou seja, torna-se vapor. fonte:http://escola.britannica.com.br/article/482837/agua 
 
Indignado, assino:    Geraldo André da Silva.: 
Administrador de Empresas (2008 – UnB), Especialista em gestão de pequenas e médias empresas (2009 – FGV). Tat’etu Jalabo/ Tata dia Nkisi, zelador da Casa de Cultura e Resistência Afro brasileira Lodé Apara em Santa Luzia – MG. E-mail: zfandre@hotmail.com   (http://lattes.cnpq.br/7530880519868255)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Reportagem de Veja sobre Gushiken foi “falácia de doer na retina”, diz juiz

Não deixem de ler a íntegra da sentença que o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou no processo que Luiz Gushiken movia contra a revista Veja desde 2006. É uma decisão curta, tem nove páginas.


Quem trouxe à tona a decisão foi o jornalista Rodrigo Vianna, em seu blog. Ele resume a história: em maio de 2006, a Veja publicou “reportagem” acusando Gushiken de manter conta bancária secreta no exterior. Segundo a publicação da editora Abril, os ex-ministros Marcio Thomaz Bastos, Antonio Palocci e José Dirceu (além do próprio Lula) também manteriam contas no exterior.
Não havia base alguma para a acusação. Tanto é que a Veja nunca mostrou nenhum documento e nem mesmo nenhuma fonte que sustentasse a leviandade. É bom lembrar que a acusação surgiu em ano eleitoral.
Gushiken processou a Veja, que foi derrotada em primeira instância. Mas a indenização foi só de R$ 10 mil, valor irrisório para a revista. O ex-ministro recorreu então ao TJ-SP. Ele morreu antes da decisão sair. O acórdão foi publicado no fim do mês passado.
A decisão aumenta a indenização para R$ 100 mil. Além disso, o relator Antonio Vilenilson demonstra muito bem como a revista Veja age: “A Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E não oferece um único indício digno de confiança. Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina.”
 “A ré abusou da liberdade de imprensa e ofendeu a honra do autor. Deve, por isso, indenizá-lo. No que diz com valores, R$ 10.000,00 não condizem com a inescusável imprudência e com o poderio econômico da revista. R$ 100.000,00 (cem mil reais) atendem melhor às circunstâncias concretas”, acrescenta.

Texto retirado do Blog do Zé Dirceu.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Meu Pai virou Old Black Bloc!



 Filho, eu descobri essas coisas no seu armário…
- Qual é o problema de ter uma máscara do anônimos e um taco de beisebol?
- Você usa isso?
- Não… quer dizer, às vezes…
- É que que estou precisando. Será que você me empresta?
- Precisando? Pra quê?
- É que eu li as coisas que você andou escrevendo na internet…
- Você andou lendo o meu face?
- Qual é o problema? Não é público?
- É…mas…
- Pois é, eu li o que você escreveu e …
- Pai, eu sei que você não gostou do que eu escrevi lá , mas… eu não vou discutir, são as minhas ideias. Eu sou anarquista e…
- Não. Eu achei legal. Você me convenceu.
- Convenci? De quê?
- Tá tudo errado mesmo… eu li o que você escreveu e concordo. Agora eu sou anarquista também, que nem você…
- Você o quê? Pai… que história é essa?
- É, você fez a minha cabeça. tem que quebrar tudo mesmo! Agora eu sou Old Black Bloc!
- Pai, você não pode… você é diretor de uma empresa enorme e…
- Não sou mais não. Larguei o meu emprego. Mandei o meu chefe tomar no .... Mandei todo mundo lá tomar no ....
- Pai, você não pode largar o seu emprego. Você está há 30 anos lá…
- Posso sim! Aliás tô juntando uma galera pra ir lá quebrar tudo.
- Quebrar tudo onde?
- No meu trabalho! Vamos quebrar tudo ! Abaixo a opressão! Abaixo tudo!
- Você não pode fazer isso, pai…
- Posso sim! É só você me emprestar a máscara e o taco de beisebol. E aí, você vem comigo?
- Não… acho melhor não…
- É melhor você vir porque agora que eu larguei tudo, a gente vai ter sair desse apartamento…
- Sair daqui? E a gente vai morar aonde?
- Sei lá! Vamos acampar em frente a uma empresa capitalista qualquer e exigir o fim do capitalismo!
- Pai, você não pode fazer isso ! Não pode abandonar tudo!
- Tô indo! Fui!
- Peraí, pai! Pai! E minha mesada ? E onde eu vou morar? E meu computador, meu facebook e meu celular? Volta aqui! Volta aqui, pai!!! Voooltaaaaa!


Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=580084578727096&set=a.457440684324820.1073741826.100001766773706&type=1&theater 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Vai tarde, Ariel Sharon

Texto originalmente publicado no Opera Mundi.

Mais do que qualquer outro líder israelense, Ariel Sharon simboliza a linguagem da força. Em sua longa carreira, como militar e politico, Sharon esteve envolvido nos capítulos mais violentos do conflito entre Israel e os palestinos, ocupando postos-chave desde a fundação de Israel, em 1948.

Em 1953, quando era um jovem militar de apenas 24 anos, Sharon comandou a operação na aldeia palestina de Qibya, também conhecida como massacre de Qibya, que deixou 69 mortos, a maioria deles civis. A operação foi uma decisão do governo israelense, naquela época liderado pelo primeiro-ministro David Ben Gurion, em represália a um atentado na cidade de Yehud que havia deixado 3 civis israelenses mortos.
A Unidade Especial 101, comandada por Sharon, atacou a aldeia na Cisjordânia -- então sob domínio jordaniano -- destruindo 49 casas, uma escola e uma mesquita. Muitas das vitimas estavam dentro das casas, que foram explodidas pelas tropas.

Na guerra de outubro de 1973, já general do Exército, Sharon comandou a travessia do Canal de Suez, que foi decisiva para a vitória das tropas israelenses contra as forças egípcias. Essa operação lhe rendeu o reconhecimento como um dos estrategistas militares mais importantes da história do país.
Carreira política
Em 1977, após se aposentar do Exército, Sharon iniciou sua carreira politica. Seu primeiro cargo foi de ministro da Agricultura no governo de Menahem Begin, líder do partido de direita Likud. Naquela época Sharon foi apelidado de "trator", por sua ação enérgica em favor da ampliação dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados.
Sharon foi considerado o "pai" dos assentamentos ao longo de quase três décadas de carreira politica. Em 1981 foi nomeado ministro da Defesa no governo de Begin e, em 1982, liderou a primeira guerra do Líbano, contra as forças da OLP (Organização de Libertação de Palestina), baseadas no país.
O massacre nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, em setembro de 1982, levou a um afastamento temporário de Sharon da vida politica. Cerca de 1.500 civis palestinos foram assassinados por milícias falangistas libanesas, que entraram no campos enquanto as tropas israelenses os cercavam.

Afastamento 

A Comissão Kahan, nomeada pelo governo israelense para investigar o massacre, chegou à conclusão de que Sharon era responsável por ter "ignorado o perigo de derramamento de sangue e não tomar medidas adequadas para impedi-lo".

No mundo árabe, após o massacre de Sabra e Chatila, Sharon tornou-se a figura israelense mais odiada e foi denominado "o açougueiro de Beirute".

Sharon foi afastado do cargo de ministro da Defesa e muitos em Israel pensaram que sua carreira política havia chegado ao fim. No entanto, ele permaneceu entre os líderes mais importantes do partido Likud e ocupou cargos de ministro até 1999, quando se tornou presidente do partido.

Em setembro de 2000, Sharon, escoltado por mil policiais, entrou na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, desencadeando a segunda Intifada (levante palestino).

A presença do líder israelense mais odiado pelos palestinos, no lugar mais sensível e em uma época de extrema tensão entre os dois povos, foi o estopim de uma onda de violência que durou 4 anos e deixou mortos dos dois lados.

"Homem forte"

Em 2001, em meio à Intifada, Sharon foi eleito primeiro-ministro. Sua imagem de "homem forte" fez com que grande parte do público israelense o elegesse para pôr um fim à série de atentados suicidas que assolava as cidades israelenses.

Em março de 2002 Sharon ordenou o início da chamada Operação Muralha de Defesa, durante a qual as tropas israelenses reocuparam as cidades palestinas e cercaram o quartel general do presidente palestino, Yasser Arafat, em Ramallah.

No mesmo ano, sob o comando de Sharon, foi iniciada a construção do Muro israelense na Cisjordânia.

O Muro, que consiste em um complexo de muros de concreto nas áreas urbanas e cercas nas áreas rurais, e tem mais de 400 quilômetros de extensão, foi construído supostamente para separar israelenses de palestinos e, assim, impedir a entrada de atacantes suicidas no país.

No entanto, a barreira não separa israelenses de palestinos, mas sim palestinos de palestinos, pois não passa na chamada Linha Verde -- a fronteira entre Israel e a Cisjordânia até a guerra de 1967-- mas dentro da Cisjordânia, anexando parte do território palestino a Israel.

Guinada

Em 2003, Sharon deu uma guinada em direção a uma posição de centro, mais pragmática do que aquela que havia defendido praticamente a vida inteira.

"Não é possível continuar mantendo 3,5 milhões de palestinos sob ocupação", disse em maio de 2003. "Essa situação é ruim para os palestinos, para Israel e para a economia de Israel".

Naquela época, Sharon aceitou o Mapa do Caminho, plano proposto por Estados Unidos, Russia e União Europeia, para a paz entre israelenses e palestinos, e anunciou seu apoio à ideia da criação de um Estado Palestino.

Em 2005 Sharon conduziu a retirada das tropas e dos assentamentos israelenses da Faixa de Gaza.

A guinada de Sharon gerou choque e indignação da direita israelense, que passou a considerá-lo traidor da ideologia do Grande Israel.

Ele enfrentou uma rebelião dentro de seu próprio partido, o Likud, e em 21 de novembro de 2005 renunciou à liderança do partido e fundou o partido de centro Kadima.

Em 4 de janeiro de 2006 Sharon sofreu um derrame cerebral que o deixou em estado vegetativo por oito anos, até a sua morte, neste sábado (11/01).