segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Aécio lembra mensalão do PT e esquece da Lista de Furnas




Aécio Neves parece que está sofrendo de amnésia alcoólica. Suas constantes bebedeiras o faz dizer frases que voltam contra si de uma maneira incrível. No último comício de Márcio Lacerda, Aécio citou o mensalão do PT para poder atacar Patrus Ananias. Aécio disse, ao lado de seu pupilo, que o PT se apropria dos recursos públicos como se fossem do partido e fez referência ao entendimento dos ministros do STF de que houve desvio de dinheiro federal em operações do Banco do Brasil com a agência de publicidade de Marcus Valério, a DNA.

““O PT se apropria de empresas públicas, como fez e agora está comprovado pelo STF em relação ao Banco do Brasil. Uma vergonha, uma instituição secular, símbolo do Brasil, atender a interesses do partido. É um problema grave do PT: tem muita dificuldade em separar o que é público do que é privado”, disse o Senador em carreata com Lacerda.

Mas como iniciei o texto acima, Aécio sofre de amnésia alcoólica. Aécio esqueceu de falar que ele mesmo recebeu, em 1998 do então governador Eduardo Azeredo, a modesta quantia de R$108 mil reais. Inclusive, esse mensalão, criado por Azeredo, usou recursos de várias estatais mineiras, como Copasa e a Cemig. 

Mas Aécio não consegue lembrar isso. Por que será?O buraco ainda é mais profundo.

Aécio chegou a receber R$5,5 milhões do mensalão dos tucanos em um único repasse. E até hoje não foi julgado.

Mensalão para 150 políticos do PSDB e do DEM teria sido extraído da estatal de energia; lista de repasse de verbas, assinada pelo então presidente Dimas Toledo (centro), para as campanhas de 2002, é legítima, segundo laudo da PF; Ministério Público acata.

Segundo o jornalista Amaury Ribeiro Jr. , em sua coluna no jornal Hoje em Dia de Belo Horizonte, a lista de Furnas, assinada pelo próprio Dimas Toledo, traz o nome de políticos que receberam doações clandestinas de campanha da empresa estatal em 2002. Entre os beneficiados estão os ex-governadores de São Paulo e de Minas Gerais, e outros 150 políticos. Os próprios executivos da Toshiba do Brasil – uma das empresas que financiavam o esquema – confirmaram a existência de um caixa dois que sustentava mesada de servidores e políticos. O superintendente Administrativo da empresa japonesa, José Csapo Talavera, afirmou, por exemplo, que os contratos de consultoria fictícios das empresas de fachada, até 2004 , eram esquentados por um esquema de “notas frias”.

Como Patrus é um candidato que tem propostas, que tem um conteúdo, preferiu ficar quieto e focar nas propostas para que Belo Horizonte tenha uma campanha de conteúdo. O problema é que tem gente que bebe demais e esquece disso...

1 comentários:

Unknown disse...

Ele também esqueceu seu seu Poste Pupilo também recebeu dinheiro do mensalão...

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