Aécio Neves parece que está sofrendo de amnésia alcoólica.
Suas constantes bebedeiras o faz dizer frases que voltam contra si de uma
maneira incrível. No último comício de Márcio Lacerda, Aécio citou o mensalão
do PT para poder atacar Patrus Ananias. Aécio disse, ao lado de seu pupilo, que
o PT se apropria dos recursos públicos como se fossem do partido e fez
referência ao entendimento dos ministros do STF de que houve desvio de dinheiro
federal em operações do Banco do Brasil com a agência de publicidade de Marcus
Valério, a DNA.
““O PT se apropria de empresas públicas, como fez e agora
está comprovado pelo STF em relação ao Banco do Brasil. Uma vergonha, uma
instituição secular, símbolo do Brasil, atender a interesses do partido. É um
problema grave do PT: tem muita dificuldade em separar o que é público do que é
privado”, disse o Senador em carreata com Lacerda.
Mas como iniciei o texto acima, Aécio sofre de amnésia
alcoólica. Aécio esqueceu de falar que ele mesmo recebeu, em 1998 do então
governador Eduardo Azeredo, a modesta quantia de R$108 mil reais. Inclusive,
esse mensalão, criado por Azeredo, usou recursos de várias estatais mineiras,
como Copasa e a Cemig.
Mas Aécio não consegue lembrar isso. Por que será?O buraco ainda é mais profundo.
Aécio chegou a receber R$5,5 milhões do mensalão dos tucanos
em um único repasse. E até hoje não foi julgado.
Mensalão para 150 políticos do PSDB e do DEM teria sido
extraído da estatal de energia; lista de repasse de verbas, assinada pelo então
presidente Dimas Toledo (centro), para as campanhas de 2002, é legítima,
segundo laudo da PF; Ministério Público acata.
Segundo o jornalista Amaury Ribeiro Jr. , em sua coluna no
jornal Hoje em Dia de Belo Horizonte, a lista de Furnas, assinada pelo próprio
Dimas Toledo, traz o nome de políticos que receberam doações clandestinas de
campanha da empresa estatal em 2002. Entre os beneficiados estão os
ex-governadores de São Paulo e de Minas Gerais, e outros 150 políticos. Os
próprios executivos da Toshiba do Brasil – uma das empresas que financiavam o
esquema – confirmaram a existência de um caixa dois que sustentava mesada de servidores
e políticos. O superintendente Administrativo da empresa japonesa, José Csapo
Talavera, afirmou, por exemplo, que os contratos de consultoria fictícios das
empresas de fachada, até 2004 , eram esquentados por um esquema de “notas
frias”.
Como Patrus é um
candidato que tem propostas, que tem um conteúdo, preferiu ficar quieto e focar
nas propostas para que Belo Horizonte tenha uma campanha de conteúdo. O
problema é que tem gente que bebe demais e esquece disso...
1 comentários:
Ele também esqueceu seu seu Poste Pupilo também recebeu dinheiro do mensalão...
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