Presidenta Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Em seu programa semanal de rádio, a presidenta reafirma o compromisso de facilitar o acesso de negros e índios às universidades
A presidenta Dilma
Rousseff disse nesta segunda-feira(15) que o decreto que determina a
reserva de metade das vagas de universidades e institutos federais para
alunos de escolas públicas, negros e índios contribui para saldar uma
dívida histórica do Brasil com os jovens pobres. A regulamentação da
chamada Lei de Cotas está publicada na edição desta segunda-feira do
Diário Oficial da União.
“Nosso objetivo, com
essa lei, é ampliar o acesso às nossas universidades e aos nossos
institutos federais para os jovens das escolas públicas, para os negros e
para os índios. Essas universidades e os institutos estão entre os
melhores do país e, muitas vezes, as pessoas vindas das escolas públicas
têm dificuldade de ter acesso à universidade pública”, explicou Dilma.
No programa semanal Café
com a Presidenta, ela destacou que as universidades e os institutos
federais terão quatro anos para implantar a Lei de Cotas de forma
integral, mas que os processos seletivos para matrículas em 2013 já
precisam oferecer uma reserva de vagas de 12,5%. “É bom ressaltar que a
lei vale para todos os cursos – inclusive, aos mais procurados, como
medicina e engenharia, por exemplo”, disse.
Dilma lembrou que o
Programa Universidade para Todos (ProUni) é outra possibilidade de
acesso às universidades federais, pois oferece bolsas de estudo parciais
e integrais a pessoas de baixa renda. Segundo ela, 1,1 milhão de
estudantes no país já foram beneficiados pelo programa, que exige um bom
desempenho do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Quem não for aprovado no
ProUni, de acordo com a presidenta, pode recorrer ao Programa de
Financiamento Estudantil (Fies), que financia as mensalidades de
faculdades particulares. Atualmente, 570 mil estudantes fazem cursos
universitários em todo o país com o apoio do Fies, que também exige boas
notas no Enem. “Quero dar um conselho para os quase 6 milhões de jovens
que vão fazer as provas do Enem agora em novembro: que vocês peguem
firme e estudem bastante, porque o Enem pode mudar a vida de vocês.”
(Agência Brasil)
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