sábado, 3 de março de 2012

Ex-chefão da Veja dançou novamente


Por Altamiro Borges


O sítio Comunique-se deu em primeira mão uma notícia que desperta muita curiosidades na mídia nativa:

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Exclusivo: Ex-Veja, Mario Sabino deixa a CDN após duas semanas

Anderson Scardoelli

O jornalista Mario Sabino não é mais vice-presidente associado da agência de notícias CDN. Redator-chefe da revista Veja até o fim do ano passado, o profissional ingressou na assessoria no dia 14 de fevereiro. A saída dele foi comunicada aos funcionários da empresa em e-mail disparado na manhã desta quinta-feira, 1°. Sabino permaneceu como executivo da CDN por 17 dias.




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Especulações sobre a queda

O que houve com o jornalista, que durante oito anos foi o todo-poderoso redator-chefe da revista Veja? Até hoje não foi bem explicada a sua saída da publicação da famiglia Civita. Agora, ele fica apenas 17 dias na Companhia de Notícias, uma das maiores agências de assessoria de imprensa e relações públicas do país. Qual o motivo desta meteórica passagem?

Mario Sabino caiu no ostracismo? Ele, que já teve tanto poder na mídia, não apita mais nada? Há muita especulação a respeito. Alguns argumentam que ele é uma figura intragável, que só sabe mandar – seu único “amigo” seria o pitbull Reinaldo Azevedo. Outros dizem que ele, com sua fanática militância de direita, poderia prejudicar os lucrativos negócios da CDN.

O “assassino de reputações”

Por enquanto, são apenas especulações. O que se sabe é que Mario Sabino foi um dos responsáveis pela degradação acelerada da mídia nativa. Como redator-chefe da revista Veja, ele protagonizou alguns dos piores momentos da imprensa – como a tentativa de invasão do quarto do ex-ministro José Dirceu num hotel de Brasília, no ano passado, que terminou na delegacia da polícia.

Luis Nassif, que conhece bem a figura, não vacila em afirmar que Mario Sabino é um oportunista a serviço da direita nativa. Ele sempre foi um homem de confiança do ex-governador José Serra e ficou famoso por promover o “assassinato de reputações”. Por isto, ele colecionou tantos desafetos, seja na redação da própria Veja, entre os jornalistas e entre as vitimas de suas calúnias.

“No jornalismo, nenhum personagem contemporâneo exprimiu de forma tão explícita esse binômio mediocridade-inveja quanto o ex-diretor de Veja. Nos diversos órgãos de imprensa pelos quais passou, ele se notabilizou pelo ódio intestino, malcheiroso, destrutivo, contra qualquer centelha de talento que passasse por seus olhos”, afirma Luis Nassif.

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