Por Altamiro Borges
O senador Demóstenes Torres – que deixou o DEM para evitar a expulsão da sigla, mas que, na prática, tenta abafar o escândalo da sua ligação com a máfia de Carlinhos Cachoeira – voltou a se pronunciar. Em artigo publicado originalmente no blog de Ricardo Noblat, hospedado no sítio da Globo, ele criticou o pacote anunciado nesta semana pelo governo Dilma de estimulo à economia.
O artigo revela todo o cinismo do ex-líder dos demos e do ex-herói da mídia. O próprio Estadão, que tinha o político como fonte privilegiada, ironizou a caradura do senador, que postou um texto “dezessete dias depois de ter se recolhido ao silêncio diante das suspeitas cada vez mais graves de ligação com o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira”.
A torcida da mídia
No texto, que também foi publicado em seu blog, “Demóstenes não faz nenhuma menção às suspeitas das ligações com Cachoeira nem sobre seu incerto futuro. Já sem partido (desfiliou-se do DEM para fugir à expulsão no mesmo dia 3 do pacote de Dilma), ele responderá a processo de cassação no Conselho de Ética do Senado”. O Estadão torce para que ele seja cassado rapidamente, sem maiores traumas.
O artigo, porém, revela que o senador está confiante na sua absolvição. Ele sabe que as denúncias contra ele podem respingar em políticos de vários partidos – principalmente no governador tucano Marconi Perillo, de Goiás. Além disso, ela ainda conta com as justificativas patéticas de alguns “calunistas” da mídia, que sempre nutriram um familiar relacionamento com o falso moralista.
Arquivo vivo e perigoso
Demóstenes Torres é um arquivo vivo. Diante do risco da cassação do seu mandato e mesmo da prisão, ele pode revelar os crimes cometidos pela direita nativa nos últimos tempos. DEM, PSDB e PPS talvez não resistissem às suas revelações. Já os veículos da mídia, em especial a revista Veja, poderiam ser levados ao banco de reús – como ocorre atualmente com o império midiático de Rupert Murdoch.
Daí a sua coragem, que beira o cinismo, em criticar o “pacote de bondades” da presidenta Dilma. Ele conhece bem seus cúmplices. Ele conversou, por telefone ou em jantares, com vários diretores, editores e "calunistas" da mídia demotucana. Ele ajudou a irrigar várias campanhas eleitorais da direita nativa.
O senador Demóstenes Torres – que deixou o DEM para evitar a expulsão da sigla, mas que, na prática, tenta abafar o escândalo da sua ligação com a máfia de Carlinhos Cachoeira – voltou a se pronunciar. Em artigo publicado originalmente no blog de Ricardo Noblat, hospedado no sítio da Globo, ele criticou o pacote anunciado nesta semana pelo governo Dilma de estimulo à economia.
O artigo revela todo o cinismo do ex-líder dos demos e do ex-herói da mídia. O próprio Estadão, que tinha o político como fonte privilegiada, ironizou a caradura do senador, que postou um texto “dezessete dias depois de ter se recolhido ao silêncio diante das suspeitas cada vez mais graves de ligação com o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira”.
A torcida da mídia
No texto, que também foi publicado em seu blog, “Demóstenes não faz nenhuma menção às suspeitas das ligações com Cachoeira nem sobre seu incerto futuro. Já sem partido (desfiliou-se do DEM para fugir à expulsão no mesmo dia 3 do pacote de Dilma), ele responderá a processo de cassação no Conselho de Ética do Senado”. O Estadão torce para que ele seja cassado rapidamente, sem maiores traumas.
O artigo, porém, revela que o senador está confiante na sua absolvição. Ele sabe que as denúncias contra ele podem respingar em políticos de vários partidos – principalmente no governador tucano Marconi Perillo, de Goiás. Além disso, ela ainda conta com as justificativas patéticas de alguns “calunistas” da mídia, que sempre nutriram um familiar relacionamento com o falso moralista.
Arquivo vivo e perigoso
Demóstenes Torres é um arquivo vivo. Diante do risco da cassação do seu mandato e mesmo da prisão, ele pode revelar os crimes cometidos pela direita nativa nos últimos tempos. DEM, PSDB e PPS talvez não resistissem às suas revelações. Já os veículos da mídia, em especial a revista Veja, poderiam ser levados ao banco de reús – como ocorre atualmente com o império midiático de Rupert Murdoch.
Daí a sua coragem, que beira o cinismo, em criticar o “pacote de bondades” da presidenta Dilma. Ele conhece bem seus cúmplices. Ele conversou, por telefone ou em jantares, com vários diretores, editores e "calunistas" da mídia demotucana. Ele ajudou a irrigar várias campanhas eleitorais da direita nativa.
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