No momento do forte debate sobre a redução de tarifas de Transporte Público no país, ficam alguns questionamentos sobre este serviço em BH. Considerando os 5 anos de vigência dos novos contratos que tem previsão de 20 anos de duração pergunta-se à PBH:
Quanto de ganho houve pro sistema municipal quando sua frota deixou de ser de ônibus do tipo padron com suspensão a ar, motor traseiro ou central e voltou a ser de chassis de caminhão (motor dianteiro e suspensão feixes de mola) com carroceria de ônibus... os mais econômincos do mercado?
Qual o ganho real foi apurado quando a operação de linhas por empresas que tinham suas garagens distantes dos bairros atendidos passaram a ser operadas em situação de consórcio diminuindo essas distâncias a partir do compartilhamento das linhas?
Qual o ganho econômico das fusões e extinções de linhas em nome de uma suposta racionalização dos serviços com uma menor oferta de viagens para atendimento a uma crescente demanda de passageiros?
Qual o ganho pelo não atendimento e ou atraso às determinação estabelecidas em edital quanto à tecnologia embarcada que deveria ser implantada em até dois anos para aferição e garantia da qualidade dos serviços (SITBus)?
Quanto se ganha quando as obras de implantação de estações e corredores do BRT deixam de ser de responsabilidade das empresas e passam a ser totalmente assumidas pelo governo federal?
Quanto se economizou quando os cobradores foram substituídos pelos motoristas que acumularam a perigosa função de cobrar as passagens em viagens noturnas e de fins de semana ao mesmo tempo que dirige?
Penso que todas as ações apresentadas concluiram em ganho de capital, mas por que não foram revertidas em redução das passagens. Pra onde foi todo esse dinheiro? Com a palavra, a PBH, os empresários do setor.
@michaelrosa13
Face: Michael Rosa
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