PT quer ampliar democracia partidária, diz Rui Falcão
Eleições 2012, alianças e Reforma do Estatuto serão temas do Congresso do PT
"Nós listamos o DEM, o PPS e o PSDB como nossos adversários a serem batidos nas urnas".
Ao lado de Eleições 2012, a Reforma do Estatuto será um dos principais temas abordados pelos petistas na Etapa Extraordinária do IV Congresso Nacional do PT, que começa nesta sexta-feira (2). "Poucos partidos no mundo debatem publicamente seu estatuto", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em entrevista coletiva na manhã de hoje.
"Então vamos ver as formas de organização compatíveis com o Brasil de hoje, abrir mais o PT à participação de novos filiados, ampliar ainda mais a democracia partidária".
Outro ponto que será amplamente debatido refere-se às Eleições 2012. "Nós temos um trecho que trata das eleições de 2012, em que a gente estabelece orientações gerais sobre a tática eleitoral e a política de alianças, e nós propomos claramente que o PT encabece as chapas nos lugares em que governa, em cidades estratégicas com mais de 150 mil habitantes, e que incorpore o conjunto da base aliada. Nas cidades que estiverem a presença dos nossos aliados governando, que estiverem candidaturas mais competitivas, que respalde o governo da presidenta Dilma, o PT vai estar junto apoiando esses candidatos".
Rui Falcão também falou sobre outros temas, como a ampliação do número de filiados. No entanto, preferiu não fazer referência números. "Meta é sempre problemática, porque se você fala que vai dobrar o número de filiados até o ano de 2015, se você tem 20% a menos, dizem que a campanha fracassou. Você não vai ter 32% da população filiada. Uma boa meta seria, num período de tempo razoável, você estar dobrando isso".
Economia e os juros
Os altos juros cobrados pelos bancos também serão tema do Congresso petista. "Nós vamos fazer uma avaliação da conjuntura política econômica e social do país. Vamos analisar um pouco a crise mundial e seus efeitos. Estamos fazendo uma menção, de que é preciso ter um tratamento permanente, cauteloso e rigoroso da questão dos juros da taxa de câmbio. Por que isso repercute também, é preciso ter um volume maior de investimentos para o país. A taxa de investimento precisa aumentar. Mas a gente faz isso sem estar estabelecendo críticas, e como metas para o país".
O partido deverá entrar firme na Reforma Tributária, de maneira gradativa, como explicou Rui Falcão. "Vamos falar também da necessidade de uma Reforma Tributária progressiva".
(Portal do PT)
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