Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Vou lhe repassar uma pergunta que me foi feita por um oficial: e se fosse um general mandando no Itamaraty, os diplomatas iriam gostar?
Os diplomatas são muito disciplinados, a tradição era que os ministros não fossem da carreira e houve mesmo um que vinha da carreira militar, o general da reserva Juracy Magalhães. Então, o importante é ser patriota, ter humildade para ouvir e capacidade para decidir.
*****
O interrogatório, digo, a entrevista a que foi submetido o Ministro da Defesa, Celso Amorim, pela jornalista Eliane Catanhede, na Folha. Vale a pena ser lida, porque é um festival de dribles de fazer inveja a Mané Garrincha. A entrevistadora vai para cima dele com uma disposição, digamos, de zagueiro russo, e leva várias como essa aí.
Que é um recado para os bons entendedores.
Juracy, como se sabe, é o autor da frase símbolo do capachismo colonial: “O que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”. Mais: foi informante do FBI americano e conspirou contra o seu ex-patrono, Getúlio Vargas.
Foi para a UDN e terminou ministro da “Justiça” do golpe de 1964.
Dona Catenhede precisa comer muita massa cheirosa até poder pretender terçar armas com Celso Amorim.
Vou lhe repassar uma pergunta que me foi feita por um oficial: e se fosse um general mandando no Itamaraty, os diplomatas iriam gostar?
Os diplomatas são muito disciplinados, a tradição era que os ministros não fossem da carreira e houve mesmo um que vinha da carreira militar, o general da reserva Juracy Magalhães. Então, o importante é ser patriota, ter humildade para ouvir e capacidade para decidir.
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O interrogatório, digo, a entrevista a que foi submetido o Ministro da Defesa, Celso Amorim, pela jornalista Eliane Catanhede, na Folha. Vale a pena ser lida, porque é um festival de dribles de fazer inveja a Mané Garrincha. A entrevistadora vai para cima dele com uma disposição, digamos, de zagueiro russo, e leva várias como essa aí.
Que é um recado para os bons entendedores.
Juracy, como se sabe, é o autor da frase símbolo do capachismo colonial: “O que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”. Mais: foi informante do FBI americano e conspirou contra o seu ex-patrono, Getúlio Vargas.
Foi para a UDN e terminou ministro da “Justiça” do golpe de 1964.
Dona Catenhede precisa comer muita massa cheirosa até poder pretender terçar armas com Celso Amorim.
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