Numa entrevista hoje no Palácio do Planalto, a Presidenta Dilma Rousseff lembrou que o Brasil tem US$ 348 bilhões em reservas.
Que é a segunda crise desde 2008 que o Brasil enfrenta sem tremer.
Ela pediu juízo ao PiG(*), para não fazer que nem o Bom (?) Dia Brasil desta segunda feira, que só faltou botar fogo no mundo.
Esse pessoal da Globo quer afundar o Brasil, mesmo que isso signifique afundar a Globo.
É o Tea Party da Globo: os fanáticos querem provar que estão certos, mesmo que depois de mortos.
Leia a íntegra da entrevista da Presidenta:
Entrevista coletiva concedida pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, após encontro com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper
Palácio do Planalto, 08 de agosto de 2011
(início incompreensível)
Presidenta: Então, nós estamos, sem sombra de dúvida, reiterando a confiança no Wagner Rossi.
Jornalista: Existe alguma espécie de (incompreensível)?
Presidenta: Eu queria dizer para vocês…
Jornalista: (incompreensível)
Presidenta: Vai ter, sim, só que não agora, não é? Olha, é a economia, fundamentalmente. Eu queria reiterar para vocês duas coisas. Primeiro, o Brasil está hoje em situação muito mais sólida do que estava em 2008. Nós temos certeza de que o Brasil está mais forte porque temos mais reservas internacionais do que tínhamos. Hoje estamos com US$ 348 bilhões. Os nossos bancos estão sólidos. Nós temos também depósitos compulsórios em quantidade suficiente para fazer face a qualquer problema de crédito. Os nossos bancos estão bastante… os nossos bancos privados e públicos, eu vou repetir isso, são bancos que estão completamente robustos. Não tiveram problema em 2008 e 2009, continuam não tendo porque fizemos sempre uma política muito sóbria, no que se refere a mecanismos financeiros. O Brasil também tem uma grande vantagem: é um país que conta com seu mercado interno, um mercado interno forte, que nós estamos incentivando e tomando todas as medidas para que práticas de concorrências desleais não nos afetem. Assim sendo, o Brasil está numa boa posição. Isso não significa que estamos dizendo que somos imunes à crise. Para a gente ser imune à crise é preciso a ação do governo, dos empresários e da sociedade. Uma ação de seriedade, de muita firmeza e, sobretudo, de percepção de que não podemos, neste momento, brincar, sair por aí gastando o que não temos. Temos de continuar consumindo o que estamos consumindo, temos de ser… não temos de parar de consumir porque não passamos por nenhuma ameaça, mas temos de ter aquela posição de não acreditar que vivemos em uma ilha isolada do mundo. Não, não vivemos. Agora não significa, de nenhuma forma, que nós estamos fragilizados. Não estamos e isso é reconhecido internacional e nacionalmente.
Jornalista: (incompreensível)
Presidenta: Então, quero a contribuição de vocês para pedir para todos os segmentos do país muita tranquilidade, muita calma e nenhum excesso.
Jornalista: (incompreensível) Se o Brasil for chamado para colaborar (incompreensível)
Jornalista: (incompreensível) acontecendo hoje, não precisa ser feito nada? A gente está vendo as bolsas derretendo (incompreensível)
Jornalista: (incompreensível) Se o Brasil for chamado para colaborar (incompreensível)
Presidenta: Minha querida, essa questão de (incompreensível) não precisa fazer nada…
Jornalista: (incompreensível) juros, por exemplo.
Presidenta: Eu acredito que os governos e os países dos Estados Unidos e da Europa têm de tomar providências. O que não está certo no mundo é que… o que se percebe é que não há política fiscal, não há política fiscal na Europa e não há política fiscal nos Estados Unidos. Não é possível o mundo achar ou os países desenvolvidos acharem que o mundo pode ficar contemplando, de uma forma perplexa, o que aconteceu na semana passada, e que vocês todos viram. A insensatez política não pode levar a que o mundo sofra as consequências de políticas locais. Eu acredito e espero… porque são grandes economias. É fundamental para todos os países do mundo que os Estados Unidos e a Europa voltem a construir, a investir e tenham uma trajetória. Nós, sem nenhum alvoroço, tomaremos todas as medidas necessárias para que o Brasil continue na sua trajetória de crescimento, de distribuição de renda, de fortalecimento de seus serviços, da sua indústria, do seu setor de produção de produtos alimentícios. Eu tenho certeza de que nós, hoje, somos um país que teve conquistas muito grandes nos últimos anos. E aí, nós temos de reconhecer que demos passos muito grandes na direção de uma estabilidade. É a segunda vez que a crise afeta o mundo, e pela segunda vez o Brasil não treme. Vocês lembram bem de como é que era no passado. Espero que lembrem, porque a gente tem a mania, no Brasil, de ter a memória curta. Mas (incompreensível).
Jornalista: (incompreensível)
Presidenta: Meu querido, eu só estou com aquela preocupação que me faz não ser uma pessoa alheia à realidade. Eu não acredito que o Brasil esteja ameaçado, mas eu tomarei todas as medidas para fortalecê-lo cada vez mais. Hoje ninguém… hoje e sempre, no que se refere a você exercer a Presidência, você tem de tomar todas as medidas cabíveis, todos os dias, para aumentar a força do nosso país.
Jornalista: (incompreensível) ajudar financeiramente?
Jornalista: (incompreensível) por que, heim?
Presidenta: Porque todas as avaliações, inclusive as nossas, do Ministério da Fazenda, apontam que ela errou e…
Jornalista: (incompreensível)
Presidenta: Não, ela errou porque ela fez um cálculo por um erro de, parece que 2 trilhões. Então, isso já é conhecido, e acredito que não se pode, num momento desses, ficar tomando atitudes dessas, que não têm base real.
Jornalista: A maior preocupação hoje é com a Europa ou com os Estados Unidos? A sua maior preocupação hoje é com os dois (incompreensível)?
Presidenta: Com os dois.
Jornalista: O Brasil pode ter que ajudar financeiramente, Presidente?
Presidenta: Os dois são graves.
Jornalista: Presidente, o Brasil pode ter que ajudar financeiramente também?
Presidenta: Não me parece ser esse o caso. Agora, se houver alguma necessidade, em algum momento, de alguma ajuda, seja ela qual seja, o Brasil não se furtará. Mas não tem nenhuma perspectiva de ajuda financeira. Não é essa a questão, não é? A gente não adianta…
Jornalista: (incompreensível)
Presidenta: Como?
Jornalista: (incompreensível)
Presidenta: Posso falar para você o seguinte. Não, eu não vou dizer para você “sim” ou “não”, mas não estou vendo, nesta semana, nenhuma medida. O Brasil será muito, mas muito criterioso no seu posicionamento. Muito criterioso e sóbrio, e acho que cautela e observação são fundamentais. Não há porquê, nós não precisamos, não temos necessidade de nenhuma precipitação. Todo mundo muito tranquilo neste país. Nós vamos ter de continuar trabalhando, criando riqueza, distribuindo renda, continuando… nós vamos continuar criando emprego. É esse o nosso caminho.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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