Haddad e Anastasia mostram
os interesses
eleitorais escondidos
nas ações contra os professores de Minas
Gerais
A
conspiração contra
os professores de Minas Gerais
Haddad e Anastasia
mostram seus interesses eleitorais
O encontro ente Haddad e
Anastasia foi na realidade parte de uma conspiração contra os professores de
Minas Gerais. A primeira parte deste terrível projeto envolveu um pronunciamento
no qual convidava, o mandatário mineiro, os professores a negociação
intermediada pelo Ministério Publico. Preparavam uma mesa de banquete, mas não
anunciavam qual seria o prato principal.
Durante o encontro de negociação
apresenta o governo um valor, não como forma de proposta inicial, mas única e
com obrigatória aceitação como será possível detectar mais adiante. O valor do
salário base, nesta imposição oficial, passaria a incrível soma de R$
712,00
a partir de janeiro de 2012.
Esta proposta foi transformada,
no entendimento do governo de Minas Gerais e ministério público, no valor
proporcional do piso nacional. Grossa mentira. A legislação é clara quanto a
diferenciação de valores considerando-se o tempo de serviço e escolaridade.
Todavia para a conspiração contra os professores serviu
perfeitamente.
Ao mesmo tempo, em Brasília, o
governador Anastasia era elogiado por sua postura diante da greve pelo ministro
da educação Fernando Haddad. Estava selada a segunda parte da conspiração agora
envolvendo a participação direta do governo federal. Fica claro neste momento
com quem estão os tais interesses eleitorais.
A parte final da conspiração
efetivou-se imediatamente após a assembléia dos professores. Sabendo que a
proposta representava um flagrante desrespeito a categoria o procurador geral
aguardava em seu gabinete a obvia decisão dos professores e convocando a
imprensa assume um discurso, de flagrante desrespeito a ordem constitucional,
afirmando que diante da lei a proposta do governo era válida. Completando afirma
o procurador geral a sua disposição em pedir a ilegalidade da greve.
Na realidade o chamado a
negociação do governador foi uma armadilha contra os professores que de boa fé
participaram de uma reunião na qual preparava-se um golpe não apenas contra uma
categoria, mas em desrespeito a lei.
O momento é grave. Ocorreu a
quebra do Estado Democrático de Direito. Não existe, segundo a Constituição,
outra forma de remuneração dos professores a não ser o PISO SALARIAL NACIONAL
regulamentado através da Lei 11738. O procurador geral legitimou a ação ilegal
do governo estadual ao afirmar que existe a possibilidade de mudança de modelo
por parte dos professores sacramentando a manutenção do chamado subsidio que
sepulta a carreira do magistério. Este ato rasga o texto constitucional
ratificado no acórdão do Supremo Tribunal Federal.
Esta foi a primeira concessão
outras com certeza estão a caminho. Os tempos que aguardam os trabalhadores não
parecem tranqüilos correndo a democracia brasileira evidentes e perigosos riscos
diante de acordos ainda nebulosos entre os detentores do poder em seus
diferentes níveis. A mobilização permanente será a principal defesa dos
professores.
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