Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Para entender o que acontecerá a partir do início do ano no jornalismo da TV Globo:
1- A criação de um novo cargo na hierarquia, o terceiro, de cima para baixo, para cuidar exclusivamente de internet e TV por assinatura, é um cargo meramente figurativo. Tanto o G1, quanto o Globo News andam com as próprias pernas. Portanto, Luiz Claudio Latge, como se diz no jargão: caiu para cima. Como é um sujeito pouco afeito ao trabalho duro, pelo menos no período em que estivemos lado a lado, para ele está ótimo que seja assim. O melhor é praia sem onda, nem marola.
2- A Diretoria-executiva de jornalismo, entregue à Silvia Faria, é um prêmio à jornalista que soube segurar as pontas nos últimos tempos, em Brasília. Ex-setorista de economia dO Globo, é muito ligada a Ali Kamel, ex-operador do esquema. Silvia é talvez o melhor cão de guarda que Ali tenha na emissora. Ela ficará na cozinha, cuidando de tudo o que vai para o ar em termos de conteúdo. Atende como poucos aos interesses do patrão. Repare que, no caso de Silvia, ela acumulará poder não só dos jornais de rede, mas também em praças importantes além de Brasília, como: Belo Horizonte (leia-se Aécio Neves) e Recife (leia-se Eduardo Campos).
3- Silvia terá o papel mais importante de todos na emissora, no sentido de dar as diretrizes da cobertura. Vai apitar inclusive no Globo Repórter, Globo Mar e Profissão Repórter, produtos sob supervisão de Renato Ribeiro, o que no meu entender mostra que "Renatinho" não estava deixando a direção muito satisfeita. Para não dizer que Renato só perdeu, ganhou como prêmio de consolação o Globo Rural e o Bem-Estar, que tende a virar quadro no novo programa da Fátima Bernardes. Isto é, se sair mesmo do papel. Portanto, quem já teve alguma desavença com a Silvia trate de por as barbas de molho. Quem assume o posto dela em Brasília é Mariano Boni, outro fiel operador do esquema Marinho.
4- Quanto aos correspondentes, esqueçam. As trocas são comuns. Poucos têm paciência para fazer stand-up em frente ao prédio da emissora para juntar numa colagem de texto e imagens de agência de notícias. Ser correspondente internacional já foi um prêmio de prestígio. Hoje é um fardo. Nem o salário compensa mais. Portanto, a volta de Fachel, Giuli e Bassan estão dentro do previsível. Para o lugar deles segue uma fila de interessados, que vira-e-mexe é furada por um repórter que tenha Q.I., ou que se presta a determinados serviços sujos e depois recebe a viagem de prêmio.
Para concluir, o prognóstico é mais do mesmo. Por enquanto!
Para entender o que acontecerá a partir do início do ano no jornalismo da TV Globo:
1- A criação de um novo cargo na hierarquia, o terceiro, de cima para baixo, para cuidar exclusivamente de internet e TV por assinatura, é um cargo meramente figurativo. Tanto o G1, quanto o Globo News andam com as próprias pernas. Portanto, Luiz Claudio Latge, como se diz no jargão: caiu para cima. Como é um sujeito pouco afeito ao trabalho duro, pelo menos no período em que estivemos lado a lado, para ele está ótimo que seja assim. O melhor é praia sem onda, nem marola.
2- A Diretoria-executiva de jornalismo, entregue à Silvia Faria, é um prêmio à jornalista que soube segurar as pontas nos últimos tempos, em Brasília. Ex-setorista de economia dO Globo, é muito ligada a Ali Kamel, ex-operador do esquema. Silvia é talvez o melhor cão de guarda que Ali tenha na emissora. Ela ficará na cozinha, cuidando de tudo o que vai para o ar em termos de conteúdo. Atende como poucos aos interesses do patrão. Repare que, no caso de Silvia, ela acumulará poder não só dos jornais de rede, mas também em praças importantes além de Brasília, como: Belo Horizonte (leia-se Aécio Neves) e Recife (leia-se Eduardo Campos).
3- Silvia terá o papel mais importante de todos na emissora, no sentido de dar as diretrizes da cobertura. Vai apitar inclusive no Globo Repórter, Globo Mar e Profissão Repórter, produtos sob supervisão de Renato Ribeiro, o que no meu entender mostra que "Renatinho" não estava deixando a direção muito satisfeita. Para não dizer que Renato só perdeu, ganhou como prêmio de consolação o Globo Rural e o Bem-Estar, que tende a virar quadro no novo programa da Fátima Bernardes. Isto é, se sair mesmo do papel. Portanto, quem já teve alguma desavença com a Silvia trate de por as barbas de molho. Quem assume o posto dela em Brasília é Mariano Boni, outro fiel operador do esquema Marinho.
4- Quanto aos correspondentes, esqueçam. As trocas são comuns. Poucos têm paciência para fazer stand-up em frente ao prédio da emissora para juntar numa colagem de texto e imagens de agência de notícias. Ser correspondente internacional já foi um prêmio de prestígio. Hoje é um fardo. Nem o salário compensa mais. Portanto, a volta de Fachel, Giuli e Bassan estão dentro do previsível. Para o lugar deles segue uma fila de interessados, que vira-e-mexe é furada por um repórter que tenha Q.I., ou que se presta a determinados serviços sujos e depois recebe a viagem de prêmio.
Para concluir, o prognóstico é mais do mesmo. Por enquanto!
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