Escrito por Guina em 23/12/2011
Com um pouco de atraso ouvi um aúdio em defesa dos tucanos sobre o livro A Privataria Tucana realizada por Merval Pereira e Carlos Alberto Sardenberg na CBN (a rádio que toca mentira).
Por mais que saibamos que a dupla acima faz parte da mídia aliada ao PSDB e que estão fazendo o papel deles em defender José Serra, FHC, Ricardo Sérgio, Preciado e cia., foi ridículo e risível as desculpas esfarrapadas dadas principalmente por Merval Pereira no audio.
Os patrocinadores e operadores da privataria tentam tornar influente uma tese — à qual faz parte as correntes do subjornalismo da velha e podre mídia aliada dos tucanos —, segundo a qual só se prova a corrupção do servidor ou agente públicos se houver um ato de ofício que a demonstre. E, nesse caso, se teria, então, “a prova”.
Merval Pereira, Sardenberg e os tucanos insistem: “Cadê a prova de que José Serra, Verônica Serra, Alexandre Bourgeois, Preciado, Ricardo Sérgio e outros integrantes do governo FHC receberam propina das privatizações?” O que se tem são denúncias de um livro — A Privataria Tucana — onde o autor Amaury Ribeiro Jr. não consegue provar que houve corrupção e negociatas nas privatizações do governo FHC.
Ora bolas: a justiça que diga se José Serra, Ricardo Sérgio, Preciado e cia. são corruptos ou não; se desviou dinheiro público para enriquecimento pessoal ou para fazer a “revolução neo-liberal”. Essa não é tarefa do jornalismo e, se querem saber, é UM ASSUNTO DE POLÍCIA, NÃO DE POLÍTICA. O que interessa à política, que não é um tribunal, é saber se o homem público age ou não de acordo as leis, sim, mas também de acordo com o decoro e com a ética.
SE O DECORO POLÍTICO FOR PENSADO SEGUNDO OS CRITÉRIOS DA JUSTIÇA CRIMINAL, haverá muito mais bandidos no serviço público do que há hoje. Corrupto não costuma deixar ato de ofício. Ao contrário: no geral, é hábil o bastante para obter o que quer sem deixar rastros. Quanto mais profissional na arte do ludíbrio, menos pistas se encontram pelo caminho.
Voltemos ao livro A Privataria Tucana
Amaury Ribeiro Jr. diz ter material para fazer um novo livro sobre as estripulias de José Serra no governo de São Paulo. Vamos ver. Mas será pouco o que está escancarado no livro? Denúncias sobre empresas de fachadas no Brasil, negócios financeiros vultosos envolvendo grandes corporações financeiras, durante o processo das privatizações. O jornalista, autor do livro, acusa o envolvimento e a conivência de parte dos meios de comunicação, crimes de corrupção ativa e passiva, favorecimento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, invasão de privacidade, vazamento de dados tributários, tudo associado ao desvio de dezenas de bilhões de dólares dos cofres públicos.
E aí aparecem Merval Pereira, Sardenberg e outros tucanos: “Mas cadê a prova?” Se Amaury Ribeiro denuncia que José Serra, Verônica Serra, Ricardo Sérgio, doleiros, picaretas e cia. receberam dinheiro ilícito das privatizações, certamente não assinaram recibo. Nem naquela época nem em época nenhuma! Em sólidas democracias do mundo, mesmo na Justiça criminal, não só no ambiente político, a turma acusada no livro estaria liquidada. No Brasil, eles usam a grande mídia e colegas do partido para se defender, bater no peito e declarar inocência!
Por Fim
O PSDB publicou nota em apoio a José Serra. FHC também defendeu o mesmo e ainda teve a audácia de sair em defesa de Ricardo Sérgio... Em suma: o PSDB, partido que liquidou o patrimõnio público com as nefastas privatizações, ainda acha pouco o que está escrito e documentado no livro do Amaury. E o Merval Pereira e a grande mídia em geral também concorda, pois “faltam provas”.
Errado! Prova é o que não falta. Falta mesmo é vergonha na cara!
Por mais que saibamos que a dupla acima faz parte da mídia aliada ao PSDB e que estão fazendo o papel deles em defender José Serra, FHC, Ricardo Sérgio, Preciado e cia., foi ridículo e risível as desculpas esfarrapadas dadas principalmente por Merval Pereira no audio.
Os patrocinadores e operadores da privataria tentam tornar influente uma tese — à qual faz parte as correntes do subjornalismo da velha e podre mídia aliada dos tucanos —, segundo a qual só se prova a corrupção do servidor ou agente públicos se houver um ato de ofício que a demonstre. E, nesse caso, se teria, então, “a prova”.
Merval Pereira, Sardenberg e os tucanos insistem: “Cadê a prova de que José Serra, Verônica Serra, Alexandre Bourgeois, Preciado, Ricardo Sérgio e outros integrantes do governo FHC receberam propina das privatizações?” O que se tem são denúncias de um livro — A Privataria Tucana — onde o autor Amaury Ribeiro Jr. não consegue provar que houve corrupção e negociatas nas privatizações do governo FHC.
Ora bolas: a justiça que diga se José Serra, Ricardo Sérgio, Preciado e cia. são corruptos ou não; se desviou dinheiro público para enriquecimento pessoal ou para fazer a “revolução neo-liberal”. Essa não é tarefa do jornalismo e, se querem saber, é UM ASSUNTO DE POLÍCIA, NÃO DE POLÍTICA. O que interessa à política, que não é um tribunal, é saber se o homem público age ou não de acordo as leis, sim, mas também de acordo com o decoro e com a ética.
SE O DECORO POLÍTICO FOR PENSADO SEGUNDO OS CRITÉRIOS DA JUSTIÇA CRIMINAL, haverá muito mais bandidos no serviço público do que há hoje. Corrupto não costuma deixar ato de ofício. Ao contrário: no geral, é hábil o bastante para obter o que quer sem deixar rastros. Quanto mais profissional na arte do ludíbrio, menos pistas se encontram pelo caminho.
Voltemos ao livro A Privataria Tucana
Amaury Ribeiro Jr. diz ter material para fazer um novo livro sobre as estripulias de José Serra no governo de São Paulo. Vamos ver. Mas será pouco o que está escancarado no livro? Denúncias sobre empresas de fachadas no Brasil, negócios financeiros vultosos envolvendo grandes corporações financeiras, durante o processo das privatizações. O jornalista, autor do livro, acusa o envolvimento e a conivência de parte dos meios de comunicação, crimes de corrupção ativa e passiva, favorecimento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, invasão de privacidade, vazamento de dados tributários, tudo associado ao desvio de dezenas de bilhões de dólares dos cofres públicos.
E aí aparecem Merval Pereira, Sardenberg e outros tucanos: “Mas cadê a prova?” Se Amaury Ribeiro denuncia que José Serra, Verônica Serra, Ricardo Sérgio, doleiros, picaretas e cia. receberam dinheiro ilícito das privatizações, certamente não assinaram recibo. Nem naquela época nem em época nenhuma! Em sólidas democracias do mundo, mesmo na Justiça criminal, não só no ambiente político, a turma acusada no livro estaria liquidada. No Brasil, eles usam a grande mídia e colegas do partido para se defender, bater no peito e declarar inocência!
Por Fim
O PSDB publicou nota em apoio a José Serra. FHC também defendeu o mesmo e ainda teve a audácia de sair em defesa de Ricardo Sérgio... Em suma: o PSDB, partido que liquidou o patrimõnio público com as nefastas privatizações, ainda acha pouco o que está escrito e documentado no livro do Amaury. E o Merval Pereira e a grande mídia em geral também concorda, pois “faltam provas”.
Errado! Prova é o que não falta. Falta mesmo é vergonha na cara!
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